Em “LUZ” há uma reflexão sobre a atividade teatral, o espaço teatral, o público de teatro e a vida, tendo a luz como motivo inspirador. O dispositivo de criação que o palco configura é dissecado na sua relação com a luz e com a plateia, num movimento poético em torno de múltiplos aspetos como cor, intensidade, criação, sombra, brilho, iluminação, reflexão, dispersão ou amor.

Diferentes visões da luz – científicas, filosóficas, empíricas, poéticas, esotéricas – estão na origem desta “LUZ” que agora partilhamos, passados os filtros das nossas imaginações criativas. É um olhar múltiplo sobre a luz, de muitos olhos, cérebros, sensibilidades e experiências, a que se reunirá nas apresentações o olhar múltiplo do público, a quem lançamos o convite:

Pensem na luz.
Pensem na vossa relação com a luz.
Pensem nas relações dos outros com a luz.
Pensem na relação de tudo o que existe com a luz.
Imaginem muitas experiências individuais de luz.
Imaginem muitas imaginações de luz.
Imaginem sete intérpretes.
Imaginem uma sala de teatro.
Imaginem a boca de cena do palco como uma fenda.
Imaginem o palco de um teatro como um prisma triangular translúcido.
Imaginem a luz a atravessá-lo.
Venham VER.