Estamos a preparar duas sessões de Ler Teatro com Ciência
Como toda a regra tem uma excepção, a regularidade bimensal das nossas sessões de Ler Teatro com Ciência terá uma pequena alteração. A boa notícia é que será com uma data extra, a 19ª, já no dia 20 de junho, mas de momento não podemos adiantar mais pormenores.
No dia 17 de julho voltaremos à calendarização habitual, com o 20º encontro, e podem votar AQUI para a eleição da peça que levaremos para essa sessão.
Como sempre, iremos traduzir o texto vencedor para português, com ajuda da equipa voluntária do Projeto de Tradução Colaborativa, à qual também se podem juntar. As pessoas interessadas em participar na leitura e/ou à tradução podem inscrever-se através do seguinte e-mail: ler@marioneteatro.com
Deixamos de seguida uma sinopse das obras a votação para o LTCC #20.
“R.U.R.“, de Karel Čapek
O texto dramático R.U.R., publicado em 1920, é uma ficção científica que aborda o lugar do Homem e sua liberdade, a negação de Deus e as consequências da ganância e da exploração. Aí surge pela primeira vez o termo ‘robot’, cedo naturalizado em vários idiomas. Karel Čapek atribuiu a invenção dessa palavra (a partir de ‘robota’, trabalho forçado) ao seu irmão Josef Čapek, artista e escritor, autor da capa da 1.ª edição da obra. A estreia em palco deu-se em Janeiro de 1921 e, três anos, depois a peça estava já traduzida em mais de trinta línguas.
“Trumpery“, de Peter Parnell
Estamos em 1858. Charles Darwin debate-se para conseguir terminar “A Evolução das Espécies” e dar ao mundo a sua teoria da Seleção Natural, ao mesmo tempo que lida com uma doença na família e com a sua iminente perda de fé. Entretanto, a meio mundo de distância, Alfred Russel Wallace, um brilhante mas desconhecido explorador e socialista utópico, chegou exatamente à mesma teoria. A única pessoa a quem envia o seu manuscrito é a Charles Darwin. Poderá Darwin reivindicar prioridade? E o que acontecerá se ele não conseguir acabar o seu livro a tempo? Vibrantemente cómico e profundamente comovente, Trumpery examina o que significa viver num universo darwinista pelo ponto de vista dos homens que descobriram a ideia.
“Rain Dance“, de Lanford Wilson
Numa cantina decrépita em Los Alamos, no Novo México, na noite de 15 de Julho de 1945, quatro pessoas esperam o teste da bomba atómica. Cada uma delas está direta ou indiretamente ligada ao ultra secreto projeto Trinity, e com o correr da noite o horror do que está prestes a ser libertado no mundo começa a tornar-se claro para elas. À medida que crescem as tensões, e questões de ciência, religião e moralidade entram em colisão, “Rain Dance” torna palpável a excitante e aterrorizadora viagem dos nossos primeiros passos na era atómica.
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