Hora de votar!
Até dia 17 de abril, a bola está do vosso lado.
Pela 12.º vez abrimos votações para escolhermos, juntos, a obra a ser traduzida e lida no Projeto de Tradução Colaborativa e no Ler Teatro com Ciência, respetivamente. Desta vez, todas as obras refletem sobre o mesmo tema – A Teoria da Evolução.
Como já é do conhecimento daqueles que nos seguem, a obra vencedora será divulgada após a votação e posteriormente daremos início à angariação de tradutores-voluntários, os interessados podem inscrever-se através do e-mail ler@marioneteatro.com.
Aqui fica o link para votação. Deixamos também uma breve sinopse de cada obra que se encontra “a concurso”.
- Evolution, de Jonathan Marc Sherman
Enquanto Henry se debate para dar vida à sua tese sobre Charles Darwin, uma simples questão deixa-o perplexo: O que é que tu queres?
Fazendo uso de elementos do teatro épico brechtiano e impregnado de um afiadíssimo comentário social, Evolution segue Henry numa viagem a Los Angeles com a namorada, Hope. Quando a sua inusitada iliteracia em cultura pop se torna motor de uma inesperada carreira na indústria do entretenimento, Henry tem de escolher entre o sucesso na cultura de celebridades ou a obscuridade académica, entre abraçar a ambição ou perder a esperança (Hope).
- Tooth and Claw, de Michael Hollinger
A especialista em répteis Schuyler Baines – “a Salvadora das Tartarugas Gigantes” e primeira mulher diretora do Charles Darwin Research Station – chega aos Galápagos cheia de ideias e idealismo. Mas quando se apercebe de um mercado negro crescente que ameaça destruir o frágil ecossistema das ilhas, Schuyler faz fechar a indústria, despoletando um conflito letal pela “sobrevivência-do-mais-forte” com os pescadores nativos. Uma arrojada exploração teatral da evolução, extinção e da natureza sempre presente da “luta pela sobrevivência” de Darwin.
- Trumpery, de Peter Parnell
Estamos em 1858. Charles Darwin debate-se para conseguir terminar “A Evolução das Espécies” e dar ao mundo a sua teoria da Seleção Natural, ao mesmo tempo que lida com uma doença na família e com a sua iminente perda de fé. Entretanto, a meio mundo de distância, Alfred Russel Wallace, um brilhante mas desconhecido explorador e socialista utópico, chegou exatamente à mesma teoria. A única pessoa a quem envia o seu manuscrito é a Charles Darwin. Poderá Darwin reivindicar prioridade? E o que acontecerá se ele não conseguir acabar o seu livro a tempo? Vibrantemente cómico e profundamente comovente, Trumpery examina o que significa viver num universo darwinista pelo ponto de vista dos homens que descobriram a ideia.
- Kafka’s Monkey, de Colin Teevan
Preso numa jaula e desesperado para fugir, Red Peter, anteriormente um chimpanzé, revela a sua subida através das fileiras dos animais até se tornar num homem de palco capaz de andar, falar, cuspir, fumar e beber demais. Baseado no conto “Um Relatório à Academia”, de Franz Kafka.
- After Darwin, de Timberlake Wertenbaker
A cena está preparada: estamos em 1831 e o naturalista Charles Darwin é convidado para viajar com Robert FitzRoy por águas inexploradas ao largo da America do Sul a bordo do The Beagle. Até aqui, tudo muito factual. Mas para Millie, Ian e Tom, assumem controlo da versão para palco de 1998 dos acontecimentos que incluem descobrir diferenças dentro e fora das suas próprias vidas. A exploração das tensões filosóficas do século XIX, o choque entre a acérrima solidez dos ideais cristãos de FitzRoy e a nascente visão radical de Darwin provoca emoções inesperadas no encenador e atores contemporâneos. Como é possível olhar para trás e procurar por sentido interior quando a crença foi substituída por um vazio? Que lugar tem o compromisso pessoal num mundo aleatório? A absorvente peça de Timberlake Wertenbaker analisa emoções e crenças e olha para a forma como nos relacionamos numa sociedade condicionada pela evolução.
- Produções
- "Kafka's Monkey", de Colin Teevan